terça-feira, abril 16

Pistilo da Flor

Na Brasília de ventos suaves 
soprou uivando poetas insaciáveis,
sentindo, chorando e amando,
no colo dos tipos invejáveis.

E a brisa ardente soprou,
com ela se foi o cerrado e sua flor,
e a lua que brilha fez-se murchar
servindo aos tipos o mais sóbrio ardor.

E Brasília ficou no pistilo da flor.
Sobre o congresso brotou
o indivíduo de espúrio pudor.


Poeta Singelo



Nenhum comentário:

Postar um comentário